quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Ata 12. Encontro

O I seminário Tecendo a Rede Sapopemba, ocorrido em 28 de agosto de 2009, foi pensado como forma de celebração de um ano de encontros, além de ser um demonstrativo dos parceiros e conquistas atingidas.


A abertura do evento deu-se com a fala de representante do CEU Sapopemba, que destacou a importância de discussões sobre políticas públicas e da participação popular, dando ênfase ao seminário. Ressaltou, também, a carência de grupos artísticos na região e a necessidade de maior participação popular nos conselhos gestores.

Em seguida, foi apresentado por Tiago Cordeiro, dados referente às entidades/instituições/movimentos nos encontros da rede, onde demonstrou-se através dos diferentes segmentos, assistência social, direitos humanos, educação, moradia, saúde, segurança pública, outros parceiros (planilha completa no blog) a participação e colaboração nos diferentes encontros ocorridos.

Primeira mesa, intitulada Participação Popular na Saúde e Educação:

Iniciada e mediada pelo Prof. Matias, da EMEF Arquiteto Vilanova Artesãs, que relembrou a importância do Tecendo a Rede Sapopemba como forma importante de construção de políticas publicas em Sapopemba. Mencionou a pesquisa recentemente elaborada pela UNICEF sobre o índice de mortalidade juvenil.

A Prof. Ana Bretas (Unifesp) falou sobre a educação no processo da rede, mais pontualmente, em relação à universidade. Na universidade pode-se pensar redes e o próprio papel do indivíduo na sociedade; a universidade deve ir à comunidade e vice-versa, como forma de ajudar o estudante comprometido com questões sociais. Ensinar e aprender fazem parte do mesmo processo; a educação revolucionária trabalha o individuo em perspectiva de mudanças, de avanço. Quanto maior a rede, maior a autonomia frente às políticas públicas. Cita Foucault, para quem as micro-relações estabelecem as relações sociais que implementam os desejos; é no cotidiano que requeremos o que desejamos. Assim, somente me humanizo através da relação com o outro.

Braz, Diretor da EMEF Campos Sales: Há, nessa escola, desde 1995, trabalho junto às famílias e lideranças comunitárias; formação de quatro comissões de trabalho e uma equipe que realiza visitas domiciliares aos alunos. Em 1999 a escola aparece como modelo. A escola não pode negar o saber do aluno (negação da concepção deste como “tabula rasa”). A escola é apenas um dos locais por onde deve passar o processo educativo; este último deve incluir a comunidade. Estrutura física e pedagógica da escola em grandes salões, muitos professores, roteiro de estudos quinzenal, discussão em grupos (entre os alunos), quando o aluno possui dúvidas, recorre antes ao colega, e não ao professor, comissão de alunos (mediadores das assembléias). Idéia de autonomia como a capacidade de tomar decisões, assumindo as conseqüências dos atos e respeitando os outros.

Francisca Ivaneide (Movimento de Saúde): necessidade de conhecimento das leis; importância do diálogo no processo de participação popular. Avanços no setor da saúde: não há grades nos serviços de saúde – o mesmo não ocorre nas escolas. Há maior participação no movimento de saúde em relação à educação.

Segunda mesa – Rede Social:
Profª. Dra. Maria Olinda C. S. Carreira (Colaboradora do Núcleo de Saúde e Sociedade da PUC/SP): Rede como teia de vínculos de relações e ações entre indivíduos; abarca todos os campos da vida societária. A existência de muitas redes se dá pelas necessidades dos seres humanos. Uma rede envolve: circulação de informações, conhecimentos, cooperação, articulação, participação. Cita a tese de mestrado de Maria Luisa Pereira Ventura, intitulada “Rede social: um novo olhar para a realidade social”.

Na rede, há a diversidade trabalhando por um objetivo comum; rede construída em uma relação horizontal, com estruturas flexíveis, deve possibilitar a complementaridade e potencializar as forças sociais. Construção de novos compromissos em torno de interesses comuns. A comunicação é uma ferramenta vital na articulação de redes sociais.

Participação: processo que carrega a possibilidade de devolver a palavra a quem não tinha voz e nem era ouvido – potencializar o agente passivo.

Desafios: tensa e contraditória situação (constante) de alguns movimentos sociais. Uma rede deve dar visibilidade aos seus problemas, que dependem de respostas do setor público. Os problemas devem ser tornados públicos para cobrarmos posicionamentos.

Willian Medeiros (Rede Social Vila Prudente): Esta rede social existe desde 2003 e é , atualmente, composta por 30 organizações, ou seja, agentes transformadores da realidade local – expansão e consolidação da cidadania. Permanece na rede quem se identifica com seu objetivo.

Maria Doralina (Educadora Social): Dificuldade de diálogo com as escolas e o Conselho Tutelar – empecilho para quem faz o atendimento de base.

Finalização com informes:

- Audiência pública moradia: região várzeas do Tietê - Assembléia Legislativa, 03/09/2009, às 14h00min.

- Próximo encontro Tecendo a Rede Sapopemba: 02/10/2009 no CDHS, às 8h00min.

- Elaboração da cartilha sobre redes sociais, com ênfase no Tecendo a Rede Sapopemba.

Ata 11. Encontro

O encontro foi iniciado com fala da conselheira tutelar Lia, que disponibilizou material (cartilha) sobre curso de orçamento público.


Após, foram projetados dois vídeos:

- “Que feira é essa?”, produzido pelos adolescentes que participaram da Oficina Buriti. A partir deste, algumas idéias foram levantadas, como: discutir nos encontros da rede sobre o lixo produzido na área do Jd. Elba, levando essa discussão também como pertencente à área educacional.

- Vídeo produzido durante o ato realizado na região do Pró Morar, mostrando a realizado local, principalmente com relação a saúde.

Informes: Visita à Escola Nacional Florestan Fernandes (MST), em 04/07; Fórum Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, em 04/07; nova equipe do CREAS convida para conhecermos seu espaço; Fórum Metropolitano de Segurança Pública, em 04/07; convênio do SUS com o Hospital CEMA para doação de aparelhos auditivos - convênio estaria em risco devido pouca procura.

Pauta: retomada do último encontro; planejamento XII encontro (Seminário).

A assistente social Janaína retomou parte da fala elaborada no último encontro: importância das conferências: interlocução entre políticas públicas e comunidade, possuem caráter deliberativo e controle contínuo das deliberações; não existência de orçamento fixo para a assistência social; deve haver diagnóstico e instrumentos de intervenção no processo político (conferências seriam uma); muitos programas do Governo são pensados de acordo com o índice de vulnerabilidade social.

Encaminhamentos: Sobre o seminário: deverá ocorrer em 28/08 no CEU Sapopemba. Temas sugeridos pelo grupo – conquistas da rede; orçamento público (PPA); SUAS; redução da maioridade penal; diagnósticos da região (políticas públicas, recursos, entre outros). Por fim, foi tirada uma comissão organizadora: CREAS, PAF – Sinhá, UBS Juta, ANCED, Executiva Tecendo a Rede. Próxima reunião (organizadora): 08/07 as 9h00min. no CDHS.

Ata 10. Encontro

Encontro iniciado com avaliação do IX Tecendo a Rede: necessidade de maior tempo para articulação e discussão após o vídeo apresentado. Boa campanha para Conselho Gestor de Saúde; necessidade de discussão, no Tecendo a Rede, sobre seguridade social e conseqüências da crise atual nos nossos espaços de ação.


Informes: folheto elaborado pelo Conselho Tutelar (compreensão das atribuições do Conselho Tutelar); oficinas realizadas na EMEF Arquiteto Vilanova Artigas sobre o ECA; denúncia realizada por escola com colaboração do Conselho Tutelar; comissão elaborada para impulsionar eleição para Conselho Gestor – ideal de permanência da comissão para garantir atuação do conselheiro; Fórum Municipal da Criança e do Adolescente ocorre todo primeiro sábado do mês na Câmara Municipal de São Paulo (em Julho, devido às férias, será antecipado para último sábado de Junho).

Fala da assistente social Janaína: resgate histórico da assistência social, abordando:

- SUAS (2004);

- Políticas sociais que efetivam os direitos sociais postos na Constituição;

- Maior avanço, no Brasil, na época da ditadura, devido resistência popular da classe trabalhadora;

- De 1930 a 1945: introdução das políticas sociais no Brasil;

- Ranço histórico de assistencialismo atribuído à assistência social;

- Constituição de 1988: coloca a assistência social como dever do Estado;

- 1993: aprovação da LOAS (Lei Orgânica da Assistência Social), onde consta o BPC (Benefício de Prestação Continuada); NOB (Norma Operacional Básica);

- 31 CRAS em São Paulo, divididos pela população, não necessariamente por vulnerabilidade, ações de socialização, transferência de renda;

- CREAS: atua em média complexidade (apoio sócio-familiar, adolescentes em medida sócio-educativa, atenção domiciliar).

Flariston fala acerca da participação popular:

- Fóruns: constituídos no processo de redemocratização, espaços de mobilização social. - Instrumentos jurídicos que garantem a democracia participativa: informação, participação no planejamento, entre outros. Ministério Público; Defensoria Pública.

- Descentralização do poder: instrumentos políticos de participação popular, como conselhos, movimentos sociais.

- Conferências: ocorrem a cada dois anos - conferem, propõem, deliberam.

- Desafios: desconhecimento social dos poderes executivo, legislativo e judiciário, resistência em aceitação da participação popular.

Finalização com aceitação da proposta de dar prosseguimento, no XI Tecendo a Rede, à temática abordada neste encontro.

Ata 9. Encontro

O encontro teve início com apresentação dos participantes e posterior avaliação do VIII Encontro Tecendo a Rede, o corrido em 03 de Abril de 2009. As falas apontaram a presença da Dep. Federal Luiza Erundina como relevante à discussão da data; foi dito que ela, aparentemente, não estaria preparada para o tema do Encontro, tendo discursado sobre questõs genéricas e pouco aprofundadas, tendo em vista que os participantes do Encontro vêm há muito tempo militando nas questõs da área da educação e, portanto, possuem ciência das mesmas.
Também foi ressaltada a importância de seu convite para o planejamento de projetos em Sapopemba e que poderão contar com verba direcionada pela deputada. Foi salientada a importância de estabelecimento de um projeto sério e que abarque questõs amplas da região, e não vise apenas solucionar problemas pontuais de entidades específicas. A comissão executiva do Tecendo a Rede explicou os apontamentos acima colocados informando que a deputada estava ciente do objetivo do Encontro, ou seja, não era esperado que falasse sobre problemas escolares específicos. A deputada também teria apontado a relevância de ações em torno da discussão da possível aprovação da lei de redução da maioridade penal.

Informe sobre o Encontro de Saúde de São Bernardo em 04 de Abril de 2009, no qual a deputada teria parabenizado a iniciativa dos movimentos da região de Sapopemba. Foi também levantada a importância de abordar questões ambientais nas futuras discussões do Tecendo a Rede.

Informes:

- Fórum regional da criança e do adolescente, em 15/05/09, na comunidade Santa Rosa de Lima;

- Conferência Lúdica Regional, em 26/05/09, no CEU Rosa da China;

- Conferência Convencional Regional, em 05/06/09, no CEU Rosa da China;

- Votação próxima semana sobre a redução da maioridade penal;

- Plantão psicossocial Pró-Morar toda 2ª feira das 13hs às 17hs;

- Conferência de Saúde (DST/AIDS), em Julho;

- Movimento pela construção do Posto de Saúde – duas audiências marcadas. Reunião CEC Perseverança em 11/05 às 10hs;

- Plantão psico-jurídico do CDHS toda 2ª feira pela manhã.

Após os informes houve projeção do filme “Politicas de Saúde no Brasil - Um século de luta pelo direito à saúde”.

Após o filme, houve discussão sobre a eleição do Conselho Gestor da Saúde. Foi falado sobre a necessidade de conhecer o processo de votação. Dentre os tópicos abordados sobre o tema, tratou-se sobre a luta pela melhoria dos projetos da região de Sapopemba, como Juta e Pró-Morar, além das lutas pelas necessidades da população no que diz respeito à educação, transporte, saúde. Foi divulgado o vídeo sobre tal assunto, elaborado pelas agentes de saúde da UBS Juta-II.

Foi apontado o fato de ser recente a participação popular no Conselho Gestor. Necessidade de Conselhos nas áreas da educação, CEU´s - CAPS Sapopemba (não tem conselho gestor há 02 anos), e que deveria haver reuniões mensais obrigatórias entre os atuantes em tais Conselhos. Tratou-se da fragmentação das diversas entidades que gerenciam os setores da saúde, que não se comunicam. Algumas delas teriam iniciado trabalho de sensibilização junto à população, que não pode ocorrer apenas em ano eleitoral. Deve haver interesse também do usuário e trabalhadores de tais serviços.

OS’s: Não há certeza na manutenção de sua estrutura – trabalhador e usuários são prejudicados (terceirização da gestão).

Atual momento de transição no CAPS-Sapopemba está complexo – preocupação dos funcionários em relação aos atendimentos. Objetivo de trazer a população para essa discussão. Autonomia dos trabalhadores diminuída (enquadramento do trabalhador aos padrões estabelecidos pela instituição).

Leitura do regulamento para processo eleitoral dos Conselhos Gestores da Saúde. Resposta aos questionamento relativos ao processo e às necessidades de trabalho junto àqueles que podem se candidatar. Protagonismo do conselheiro gestor: não deve ser apenas do gestor, mas de todos. Participação diminuída dos agentes comunitários e funcionários acompanhando o conselheiro gestor. Compromisso de eleger conselheiro e garantir sua atuação constante.

Foi decidido coletivamente que, devido ao processo das Conferências da Criança e do Adolescente, não haverá Encontro do Tecendo a Rede em Junho, tendo em vista que ocorreria na mesma data da Conferência Convencional Regional, e o grupo prontificou-se a participar da mesma.

Ata 8. Encontro

Ata do Oitavo Encontro Tecendo a Rede – 03 abril de 2009


Andréia e Tiago iniciaram as atividades do 8º Encontro Tecendo a Rede, onde explanaram sobre a evolução dos encontros.

Em seguida, tivemos apresentações de alguns informes, dentre eles:

• Ato em defesa do SUS – 07/04/2009;

• Fórum da Criança e Adolescente – 17/04/2009;

• Conferências Lúdicas e Convencionais – Regionais e Municipal;

• Abaixo assinado em prol da “Moradia Digna”;

• Fórum da Educação.

Em consonância com o último encontro onde tivemos proposta de trabalharmos por eixos temáticos (Educação e Saúde), demos inicio com a temática educação.

O debate teve inicio com a fala dos conselheiros tutelares de Sapopemba sobre a situação de creches e escolas municipais da região:

“O conselho tutelar é um instrumento de apoio familiar para auxiliar no alcance de vagas em creches, caso não tenham retorno é enviado denuncia para o Ministério Público.”

“Falar de educação em Sapopemba, não se limita somente às vagas, temos a questão da proteção social.”

“Temos que tomar cuidado, pois acabamos culpabilizando quem já é vitima”.

“Um dos agravantes abordados foi o fechamento das Escolas, CEI’s, Creches, nos períodos de recesso, o que ocasiona aumento no número de violência.”

“Temos que pensar juntos para fazer algo para os direitos da criança e do adolescente.”

Danilo (Psicólogo) abordou a questão das transferências escolares: “Num momento de fragilidade a mãe assina a transferência, porém não vislumbra outra vaga.”

“Nós precisamos de escola para resolução das questões múltiplas. Devemos pensar nas questões de enfrentamento.”

Janaína (Assistente Social) “Transferência de alunos que estão inseridos em escola para outra de turno integral sem, no entanto, solicitar opinião da família ou verificar se estão de acordo ou não”.

Ivoneide “Não tem como a saúde e a educação andarem separadas. O governo tem que se conscientizar da questão da evasão escolar”.

Após essa primeira explanação, demos inicio a fala da Deputada Federal Luiza Erundina.

“Quando li sobre a historia do Tecendo a Rede disse: É por aí, isso é um salto de qualidade que cada equipamento faz. A organização a partir da intervenção concreta da população.”

A Dep. Fed. Luiza Erundina parabenizou a todos pelo planejamento e organização, uma vez que essa luta é importante para a população local. Para isso abordou a questão dos recursos orçamentários que cada deputado tem a seu dispor para destinar a projetos de sua cidade de origem. Mostrou interesse em conhecer melhor as necessidades da região e se dispôs a retornar no segundo semestre desse ano para pensarmos em um planejamento para destinar recursos.

“A democracia se faz de duas maneiras: Representativa - quando a sociedade é representada por alguém que foi eleito por ela, e a Participativa, que são configuradas pelos Conselhos (Conselho Tutelar, Conselho da Mulher, Conselho do Idoso, etc...).”

“A Constituição de 1988 é a nossa Carta Maior, o art. 205 diz que A educação é dever de Todos, Do Estado e da Sociedade...”

A deputada explanou sobre a Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) onde descreve os direitos dos cidadãos incluindo a educação, conquistada pelo povo brasileiro.

“Quando exigimos uma educação de qualidade não estamos pedindo ‘favor’, esta é obrigação do Estado. “

“As escolas de alunos de classe média alta são compostas de tecnologia de ponta, porque não aplicar essa tecnologia nas escolas de regiões mais carentes?”

“As crianças tem que se sentirem bem na escola, dessa forma não irá acontecer depedrações, não podemos também só cobrar do Estado, temos que fazer a nossa parte.”

“Os professores devem ser valorizados e não explorados, esses devem ter condições de darem aula.”

Danilo (Psicólogo) – Perguntou a Deputada de que forma ela enquanto parlamentar, poderia articular uma investigação sobre a educação regime de internação da Fundação Casa, pois com o processo de reclassificação de série os adolescentes acabam saindo sem o preparo devido para seu desenvolvimento como cidadão?

“É necessário um embasamento (documento) acerca dessa situação para tomarmos as devidas providências.”

Sueli (Coordenadora NPPE Madalena) – Perguntou sobre o processo de redução da maioridade penal na Assembleía Legislativa Federal?

“Uma grande maioria dos parlamentares são a favor de tal proposta, no entanto, se houver um movimento da sociedade civil pressionando a não redução poderemos reveter”

Matias (Profº Escola Arquiteto Vila Nova Artigas) – Perguntou a Deputada sobre a possibilidade de se criar um projeto ou lei que obrigue o Estado a incentivar redes de articulação para o controle social?

“A participação da comunidade na escola deve ocorrer através dos conselhos escolares. Existe um Projeto de Lei para ser votada que reconhece os Conselhos Escolares. O papel da sociedade é pressionar para que seja aprovado, pois é um direito dos pais e educadores, não é uma coisa supérflua.”

Cláudia (Coordenadora Pedagógica da EMEF Paulo Duarte) – Contextualizou a fala da Deputada sobre a tecnologia nas escolas sem uma reformulação no sistema educacional, pois somente a tecnologia não surtiria o efeito na demanda existente.

“O caminho é esse, tem que se pensar no sistema, contudo com a velocidade das informações as coisas acontecem muito rápido, hoje a sociedade é da tecnologia e a escola te que se modernizar”.

“Todos devem estar atentos para exigir dos governantes suas prioridades e não deixar a crise afetar a educação, a saúde, o social, entre outros. A crise é uma janela de oportunidades desta forma tem que inverter suas prioridades, e não diminuir o pouco que chega ao social.”

“O Brasil é o único país que não obriga e sim autoriza a execução orçamentária, não podemos admitir a pobreza como sendo algo natural e sim todo um processo capitalista”.

Momento Solene – O Centro Direitos Humanos de Sapopemba, representado pela Sra. Ana Paula (moradora da comunidade Pq. Santa Madalena), homenageou a Deputada Luiz Erundina com a medalha de Honra ao Mérito pela indicação ao Prêmio de Direitos Humanos de Sapopemba de 2008, pela sua luta na garantia e defesa dos direitos humanos.

Ao término do encontro, agradecemos à presença de todos e mencionamos a importância da participação dos equipamentos/instituições e movimentos na construção efetiva da rede.

Ata 7. Encontro

Ata do Sétimo Encontro Tecendo a Rede – 06 março de 2009


1º Etapa
Inicialmente foram feitas as apresentações de todos os participantes da reunião, e em seguida foi exposta a pauta de discussão do encontro:

• Cronograma 2009;

• Comissão executiva;

• Mulher em Sapopemba: “Seu papel em diferentes seguimentos”.

O tópico inicial foi a discussão a respeito do Cronograma 2009 sendo realizada a proposta de trabalharmos por eixos temáticos, sendo eles:

1. Educação: Situação das creches em Sapopemba; Promoção da educação de direito; Evasão/violência dentro e fora das escolas; Exclusão e orçamento.

2. Saúde: controle social; exclusão; atenção básica e orçamento.

Após a apresentação da pauta, foi aberto momento para discussão. Tivemos as seguintes falas:

Prof. Matias: Questionou o item orçamento público no que se refere à educação. Acha necessário discutir o item proteção especial dos adolescentes.

Ivaneide: Falou sobre a importância em falar do orçamento público, pois acredita que seja uma questão primordial.

Enzo: Cita a inclusão do adolescente com necessidade especial na Educação.

Janaina: Reforçou sobre o Controle Social, dizendo passar pelo tema do orçamento.

Luiza: Acredita que discutir o orçamento seja ultrapassar os limites do encontro, e que esta discussão deva ocorres em outro momento.

Após explanação, ficou acordado que nas discussões que fossem surgindo no “Tecendo a Rede”, será debatido o tema “orçamento público”, dentro dos eixos propostos.

2º Etapa

A segunda etapa teve como objetivo que as mulheres presentes, da região, pudessem falar sobre a importância da mulher em sapopemba: seu papel em diferentes seguimentos.

Para esse momento, foram convidadas:

Lucimara, militante do Movimento de Moradia Leste I, integrante da Central de Movimentos Populares e da União de Movimentos de Moradia.

Endereço do Movimento Sem Terra Leste I – Av. Agustín Lubert, 1.053 – Fazenda da Juta – Telefone: 2013-9874.

Inicia a fala agradecendo e dizendo que temos que trabalhar com parcerias/rede, dizendo ser esse o caminho. Compara o número de mulheres presentes no encontro (maior que o dos homens), com os movimentos sociais, “lá fora também é assim”. Continua com as seguintes falas:

“Na região de Sapopemba não é diferente, aqui a mulher é muito bem articulada”;

“No movimento de moradia, 90% dos participantes são mulheres, elas carregam areia e pedra, assentam tijolos, coordenam e fazem a discussão política. A mulher não tem a visão só da casa (ao contrário de alguns homens), ela pensa de uma forma geral, em toda infra-estrutura”;

“Um dos avanços foi a casa passar a ser em nome da mulher, antigamente não era assim, muitas vezes o homem não contribui no mutirão e quando saia a casa ele acabava expulsando a mulher e filhos, hoje existe uma lei em que as mulheres batalharam muito e que foi criada pelo Dep. Roberto Gouveia”;

“No cenário político de São Paulo, temos apenas 8 vereadoras, sendo uma do Partido dos Trabalhadores, ainda precisamos avançar muito. Segundo ela, tudo indica que teremos uma candidata à presidência do Brasil”;

Por fim, agradece e diz que: “temos que travar a luta, pois a mulher quando começa vai até o fim, hoje nós somos mais respeitadas”.

Maria de Jesus: Professora da rede pública de ensino e atuante nos projetos sociais;

“A mulher está em todos os locais e na Educação não é diferente”;

“Antigamente a mulher era proibida de estudar, aos poucos ela vem ocupando esse espaço”;

Segundo Maria de Jesus, existe uma tese de que as crianças aprendem menos porque são mulheres que estão dando aulas:

“Tudo acaba sendo culpa da mulher e nem sempre do homem, por exemplo, a criança está mal na escola, faltando, a culpa é da mulher. Poucas podem melhorar sua formação (mestrado), precisam ter dois ou três empregos, acaba não sobrando tempo, sem contar que ainda existe o lar”;

“A maioria dos Projetos Sociais estão a frente de mulheres”;

“O salário dos professores no Brasil está defasado”.

Renata, advogada do Centro de Direitos Humanos de Sapopemba;

Cita que “no direito também não é diferente, antigamente só os homens podiam ser advogados”;

Menciona que o CDHS (Centro de Direitos Humanos de Sapopemba) atua principalmente na formação da população, pois “sabendo sobre os direitos eles transformam a realidade”;

“Também temos um link com o Poder público, como forma de articulador”;

“A maioria dos casos atendidos são mulheres, sendo maior o número de companheiras/esposas de reclusos. Estudos mostram a fidelidade da mulher com o companheiro preso, ao contrário, poucos homens mantém o relacionamento com mulheres que estão presas”;

“Existe muita garra por parte das mulheres, pois conseguem dinheiro para o “jumbo”, para manter a casa e na maioria dos casos são elas que acompanham os filhos em medida socioeducativa, “até hoje não lembro de um homem acompanhar algum filho em medida”;

Informa que o CDHS irá fazer um ciclo de formações ao longo do ano, sendo o do mês de Março sobre a Lei Maria da Penha (13/03 – 14h – CDHS);

Menciona que a Defensoria Pública promove o Núcleo Mulher – Av. Liberdade, 32 – Centro/SP, e que sua proposta e trazê-lo para mais perto de nossa região.

Marli, Controle gestor da UBS Teotônio Vilela e moradora do bairro Pró-Morar;

Ivaneide, Movimento de Saúde de Sapopemba;

Resgatou sua história na região, lembrando que Sapopemba sempre teve uma proposta de luta próxima aos movimentos sociais;

Cita também que um dos grandes desafios é levar essa discussão para os nossos lares, pois, a partir daí, poderemos dar um novo horizonte para essas situações.

Sub-Tenente Idalina – 19º Batalhão, responsável pela ronda escolar na região.

Em relação ao tema, Idalina afirma que “a mulher está se emancipando trabalha fora e em casa” (jornada dupla);

“Mesmo com conhecimento a mulher ainda não se emancipou totalmente, não sei o motivo, talvez dependência financeira, repressão”;

“Sempre procuro orientar as mulheres, orientação é tudo”;

“Na Polícia Militar ainda existe muita resistência, contudo, como é um militarismo...”

“Na delegacia a mulher acaba sendo omitida por parte de muitas policiais”;

“Meu filho de oito anos perguntou sobre o motivo da mulher ganhar menos que o homem”;

“A mulher sempre continua batalhando, independente da sua posição”;

Ao término do encontro, agradecemos a presença de todos e lembramos a data da próxima reunião, que deverá ocorrer em 03/04/2009.

Ata 6. Encontro

Ata do sexto Encontro Tecendo a Rede de 2009 da região do distrito de Sapopemba, realizado no dia 06/02/209.


Ao chegarem, os participantes foram convidados a localizarem no mapa do Distrito de Sapopemba a Instituição/Equipamento que atuam, como forma de tecermos a rede de Sapopemba (dinâmica inicial).

Iniciamos o encontro com a apresentação de todos os participantes.

Após esse momento foi apresentada a proposta de pauta para o dia:

• Informes sobre o Fórum Social Mundial;

• Comissão Executiva;

• Formação sobre o Orçamento de São Paulo (Jorge Kayano – Instituto Pólis).

Fórum Social Mundial: Como participante, Ivoneide foi convidada a passar alguns informes sobre o Fórum:

Ela relata que as pessoas que acompanharam pelos meios de comunicação (internet, televisão, entre outros), conseguiram de certa forma, absorver alguns pontos que ela não conseguiu, pelo fato de ser um espaço de discussão muito amplo, com várias tendas; Um ponto que ela destacou, foi a participação dos índios e que eles estão muito organizados.

O grupo sugeriu de retomarmos a discussão sobre o Fórum Social Mundial em um outro momento, como forma de formação.

Rafael NPPE Madalena: Expôs a idéia de formarmos uma Comissão Executiva, com o objetivo de aclopar outras instituições/equipamentos na organização dos encontros.

Valéria: sugeriu elaborarmos um instrumental onde as pessoas possam se escrever por e-mail para participar da Comissão Executiva.

Nilza: sugeriu que a Comissão Executiva se reúna para levantar objetivos, planejamento do ano, entre outros assuntos, e que esses sejam apresentados no próximo encontro.

Ficou acordado que a reunião da Comissão Executiva será no dia 27/02/2009 às 14h no Conselho Tutelar de Sapopemba, como forma das pessoas conhecerem e se apropriarem desse espaço.

Leonardo: Lembrou alguns pontos da última reunião, sendo eles:

• CAPS na região: segundo do Dr. Agrimeron, estava faltando localizar uma casa para alugar, contudo Luciana (UBS Madalena) ficou de retornar tal informação;

• Planejamento dos encontros para o ano de 2009: As comissões planejarem suas atividades para o ano.

Andréia: mencionou a pouca participação da educação. Uma sugestão é que reforcemos os convites as escolas por intermédio de seus gestores e educadores.

Tendo em vista a formação sobre orçamento público da cidade de São Paulo, Danilo solicitou que a plenária fosse dividida em pequenos grupos de quatro pessoas, com o objetivo de responder ou elaborar algumas perguntas sobre orçamento para auxiliar na formação.

Jorge Kayano: Médico Sanitarista de Formação e do Instituto Pólis

Ele informou que é importante esta discussão sobre o orçamento de São Paulo com a população, pois toda política tem um orçamento, e que nós somos o primeiro grupo a convidá-lo nesse ano para falar sobre;

Foi criado uma cartilha sobre o orçamento de São Paulo, explicando sobre os gastos da cidade, pois quando não nos preocupamos com o dinheiro da nossa cidade, estamos dando o dinheiro para pessoas estranhas administrarem. Jorge deixou um exemplar com o grupo;

Maria Luiza: pede que ele explique sobre o orçamento público, já que tem várias dúvidas sobre esse assunto;

Tendo em vista as várias dúvidas, Jorge deixou aberto para os participantes fazerem algumas perguntas:

Entre elas:

1. Quais critérios são usados para aprovar um orçamento?

2. Quais são os critérios na distribuição do orçamento e como essa verba esta sendo direcionado?

3. Qual a participação da comunidade no orçamento?

4. No repasse federal qual é o poder que o Legislativo tem?



Jorge Informou que o orçamento de São Paulo para 2009 é de $27,5 bilhões e o orçamento Federal de $900 bilhões. Este dinheiro tem o objetivo de resolver problemas e beneficiar a sociedade como um todo e não só um pequeno grupo;

-Esse dinheiro será arrecadado através dos impostos;

-Ele também relatou que os empresários reclamam de investimentos para as empresas, mais o que eles não dizem é que uma carga tributaria serve para pagar juros;

-A prefeitura quando vai planejar o seu orçamento tem que ter uma previsão de como vai atingir a meta desejada;

-Na educação os municípios devem gastar no mínimo 25% e na saúde 15%.

-A proposta NASF é melhorar a qualidade da saúde da família. O NASF atende hoje por volta de 30% das famílias;

-Ele também informou que não adianta inserir em pedacinhos e sim em uma área total, desta maneira o problema de São Paulo foi implantar a saúde da família com parcerias, dessa forma não se vê a qualidade e sim a quantidade;

-Ele focou muito onde sempre quem sai lucrando são os que tem mais condições e isto não deveria acontecer, pois sempre quem paga a maioria dos impostos são os mais pobres, no entanto são os que mais perdem em todos os sentidos;

- Jorge deixou algumas planilhas sobre o Orçamento da cidade, segundo ele podemos acessá-las no site da prefeitura;

- Por fim, Jorge agradeceu ao grupo pelo convite e se colocou a disposição para retornar;

Andréia: agradeceu a presença do Jorge e sugeriu que ele volte, pois o tema é muito importante e devemos dar continuidade em um outro momento.

Ata 5. Encontro

Ata do quinto Encontro Tecendo a Rede da região do Distrito de Sapopemba, realizado em cinco de dezembro de dois mil e oito.


Abertura:

• Valeria coordenadora do Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Mônica Paião Trevisan fez uma breve apresentação dos trabalhos realizados pela Instituição e citou a importância do CEDECA na promoção e garantia dos direitos da criança e do adolescente.

• André advogado do Centro de Direitos Humanos de Sapopemba, falou dos objetivos da Instituição. Mencionou também a articulação junto à comunidade, o trabalho de acessória jurídica e de formação com a população.

• Logo após foi realizada uma breve apresentação entre os participantes. Em seguida a psicóloga Cristiane (NPPE Sinhá) explicou que o Tecendo a Rede nasceu da necessidade de reconhecer e reunir equipamentos na região de Sapopemba. Cristiane e Tiago (NPPE Sinhá) realizaram uma breve retrospectiva dos encontros anteriores.

1. Primeiro encontro – 08/08/08. “A rede esta aí, temos que ligar os pontos”.

2. Segundo encontro – 09/09/08. Construção da missão e das comissões de trabalho.

3. Terceiro encontro – 03/10/0/08. Apresentação dos trabalhos realizados pelas comissões.

4. Quarto encontro – 07/11/08. Formação sobre abordagem de rua e acompanhamento a crianças e adolescentes (Projeto Quixote). Discussão sobre a situação das equipes de matriciamento da região de Sapopemba.

Após essa retrospectiva, foi abordado o motivo pelo qual se encontravam representantes da UNIFESP, da Supervisão de Saúde de Vila Prudente/Sapopemba e do NASF.

• Luciana (Gerente UBS madalena) comentou sobre o livro de causos, disse que o intuito é colher histórias e publicar as situações boas que são realizadas na região de Sapopemba;

• Andréia (educadora NPPE Sinhá) falou da importância de ampliar a rede e de criar mecanismos junto aos equipamentos para atender a região;

• Ivaneide (Movimento de saúde) disse que é de extrema importância à participação de todos e aproveitou para agradecer a presença da supervisão da Saúde de Vila Prudente/Sapopemba, do Dr. Agrimeron (UNIFESP) e do NASF (Núcleo de Apoio à Saúde da Família);

• Dr.Agrimeron (UNIFESP) falou sobre o contrato de gestão, onde são gerenciados serviços e propostas. Acrescentou que o NASF veio para apoiar o trabalho com famílias reforçando o trabalho das matriciais. Disse que por ordens legais, não foi possível continuar com toda a equipe, contudo cinco profissionais da equipe anterior foram integrados ao NASF;

• Luciana (Gerente UBS madalena), disse que os profissionais que foram destituídos deixaram todos os atendimentos/prontuários prontos para que a nova equipe desse continuidade;

• Ivaneide (Movimento de saúde) expressou a sua preocupação no atendimento à população no momento de transição, onde a equipe não esta completa;

• Dr.Agrimeron (UNIFESP) enfatizou que o processo de transição foi acelerado e que há muita burocracia no âmbito admissional, mas todos os esforços estão sendo realizados.

• Referente ao CAPS AD. Dr. Agrimeron, citou que já está adiantado, no momento estão à procura de uma casa para alugar. Citou inclusive que terá um CAPS 24h na região para atender em forma de plantão;

• A psicóloga Daiane (equipe NASF) reforçou que a equipe do NASF veio para apoiar o programa de saúde da família;

• Dr. Agrimeron (UNIFESP) citou sobre o documento que está sendo elaborado através da equipe de matriciamento em todo o Brasil e que o projeto NASF;

• Ivaneide (Movimento de saúde) perguntou se o projeto será ampliado, Rosangela (Assistente social da equipe NASF) disse que novas categorias de profissionais estão sendo contratadas (Homeopata e acupunturista) para atender a população;

• Daiane (equipe NASF) acrescentou que as categorias foram determinadas pela secretaria analisando o que já tinha e o que poderia ser colocado;

• Valéria (Cedeca sede) disse não ter ficado claro o número de profissionais para cada unidade básica de saúde, uma vez que o NASF será responsável de oito a vinte equipes de saúde da família;

• Valéria disse que o projeto é novo e precisa ser mais divulgado, contudo estão sendo contratados profissionais que não conhecem a região e sua demanda. Pontuou que não foi dada nenhuma satisfação à população quanto à implementação do NASF;

• Andréa abordou a questão do adolescente que cumpre medida protetiva e que requer atendimento, acrescentou que essa mudança esta trazendo muitas angústias, pelo fato de não sabermos como funcionará os atendimentos;

• Ivaneide (Movimento de saúde) falou da luta na região por uma equipe multidisciplinar e acrescentou que a supervisão do NASF deve analisar a demanda local para escolher as categorias profissionais;

• Daiane (equipe NASF) disse que o NASF tem muitas dificuldades e lacunas, mas trata-se de um projeto novo e que precisa ser melhorado;

• Andréa (educadora NPPE sinhá) falou dos dez anos de trabalhos realizados pelas equipes matriciais e que agora surge a angustia de começar novamente, falou da importância de dar continuidade aos trabalhos;

• Luciana (Gerente UBS madalena) disse que a equipe NASF está se organizando e dando continuidade aos trabalhos;

• Marina (Agente de Saúde) abordou sobre a relação de vínculo entre usuário e profissional. Disse que existem casos complexos que requerem profissionais que se comprometam e não apenas receite um remédio;

• Ivaneide (Movimento de Saúde) falou que todos estão dispostos a discutir e construir, sendo que o objetivo é levar a discussão para o conselho de saúde;

• Dr.Agrimeron (UNIFESP) disse que apóia o Tecendo a Rede e que essa iniciativa é fundamental para a construção de projetos;

• Tiago (Assistente social NPE Sinhá) acrescentou que o objetivo do Tecendo a Rede e unificar as propostas;

• André (CDHS) agradeceu ao Dr. Agrimeron pela participação e fomentou a importância das parcerias;

• Raquel (Supervisora de Saúde) falou da importância de pontuar os serviços de saúde na região, acrescentou a relevância de formar uma rede na área da saúde;

• Valéria (Cedeca sede) enfatizou a importância da rede e acrescentou que a porta de entrada das queixas é a saúde, sendo necessário reverem o trabalho sobre violência doméstica;

• Tiago falou sobre os encaminhamentos e data para o próximo encontro (06/02/09);

• Ivaneide (Movimento de Saúde) sugeriu a data 27/01/09 para elaborar pauta do próximo encontro.

Encaminhamentos:

Orçamento / discussão sobre os CAPS / Planejamento dos encontros/ Formações pertinentes/ Constituição das comissões/Convites se estendam a grêmios e conselhos gestores.

Ata 4. Encontro

O encontro iniciou-se às 8h30min. com o café da manhã. Em seguida (09h15min.) demos inicio com a programação. Foi realizada Formação com William do Projeto Quixote sobre a abordagem de rua as crianças e adolescentes usuários de drogas.
Entre os assuntos discutidos destacou-se:

• Apresentação Projeto Quixote;

• Como é feita a abordagem;

• Os educadores vão às ruas com brinquedos. William ressalta a necessidade de se fazer uma “marcação homem a homem”, com o intuito de se construir o vínculo. “Sem vínculo não há o que ser feito.”

• Discussão: criar vínculo com crianças e adolescentes, oferecendo oficinas, estratégias de abordagem;

Houveram contribuições dos participantes:

• Grupos para familiares na UBS Teotônio Vilela;

• Lia (Conselheira Tutelar) expôs angústias em relação ao fluxo do Conselho Tutelar, como fazer abordagem para ajudar – questionou medidas urgentes;

• ACS Sueli (UBS Teotônio Vilela) falou das dificuldades que a população tem em entender o trabalho do Conselho Tutelar;

• ACS Vera (UBS Teotônio Vilela) cita que ainda há duvidas em relação ao Conselho Tutelar. Poderíamos fazer uma formação?

• CRAF: expôs crianças ociosas. A rede conhecer com quem trabalha, trocar angustias, pressionar poder público e planejar ações.

Após esse primeiro momento, foi apresentada a situação emergencial dos profissionais da saúde mental da região de Sapopemba, com a inserção dos NASF’s na política pública da região. Marcelo (Terapeuta Ocupacional) foi quem expôs sobre a problemática da saúde.

• Explicação do serviço prestado há 10 anos na região (carta manifesto encaminhada para a rede);

• Andréia sugeriu de convidarmos profissionais da administração para conversar (Secretário da Saúde);

• Questionamento: “desmanche” do trabalho que poderia ser ampliado;

• Encaminhamentos: criar documento com o intuito de alterar essa situação;

• Realizar contato com Ivaneide (movimento de saúde) para articularmos uma reunião com lideranças da área e região;

• Comissão comunicação: ajudar a elaborar documento.

Os encaminhamentos se deram da seguinte forma:

• Mapeamentos do que está dando certo. Ex.: O que a saúde mental fez durante esses 10 anos. Apresentar o que deu certo, pontuar o que não deu certo. Registrar no livro de causos.

• Reunião com lideranças da área (à combinar);

• Próximo encontro dia 05/12/2008 08h30 (CEDECA Rua Vicente Franco Tolentino,45). Será realizada uma retrospectiva dos encontros ocorridos, assim como confraternizarmos. Cada participante levará um prato.

Informe:

03, 04, 05/12 – Tribunal Popular (Faculdade de Direito da USP)

Ata 3. Encontro

Ata do 3º Encontro do Tecendo a Rede - 03/10/2008


Abertura do encontro
Apresentação das comissões:

- Meio Ambiente: Implementação de coleta seletiva, horta orgânica, conscientização em meio ambiente.
Proposta: escolher um prédio, casa, rua modelo para aplicar o projeto piloto e levá-lo também as creches, escolas, etc. Cada região devera escolher um modelo em que os atores envolvidos (comissão verde, grupo tecendo a rede e comunidade);

- Mapeamento: Apresentação de planilha com equipamentos.
Proposta: Acrescentar, enviar, como fazer essa comunicação?

- Comissão de Causos: Apresentação do Causo – Terapia do Afeto de Lorena.
Explicação da comissão em Power Point.

Disponibilizar e-mail livrodecausos@gmail.com
Orientação para enviar causos.

- Comunicação: Criação do e-mail tecendo_rede@yahoo.com.br e de um grupo para facilitar o contato dos participantes.
Proposta: 1) Criação de um Blog; 2) trabalhar em parceria com a comissão de mapeamento e 3) encaminhar informes sobre palestras, cursos, simpósios para o grupo

- Organização: Sugestão cozinha alternativa.
Proposta: trabalhar em parceria com Tecendo a Rede para levar esses conhecimentos a comunidade.

- Formação:
Abordar a missão da formação;
Propostas: Palestras, discussões de casos
Formações especificas (saúde, educação, segurança)

Mesas redondas
Em aberto para o tecendo a rede
- Sugestão de nomes para convite para a mesa redonda ,
- Sugestão de temas para formação,
Ex.: Como abordar o adolescente? (duvidas de muitos profissionais)

Em aberto . Discussão de casos.
Discutir casos que não estão dando certo, mesmo com os encaminhamentos.
Trazer esses casos para a formação
Trouxeram caso da adolescente Elaine para discussão – Adolescente de 14 anos que saiu de casa, onde em cerca da família circunda um certo mistério, e foi morar na casa do namorado de 21 anos, hoje esta gravida e sobre violência por parte deste namorado. Não conseguimos firmar vinculo com a adolescente, perguntamos sobre algumas maneiras para intervenção destes casos. Cristiane abordou sobre o grupo de meninas e a dificuldade em trabalhar com Elaine.

- Como trabalhar a confiança?
- Imediato – gravidez ( o que ela sonha, o que ela quer para seu bebe?
- Quanto profissional, ouvir, respeitar o que o outro quer.
- Trabalhar o presente e o futuro

Encaminhamentos
Sugestão para tecendo a rede

- Participação em fóruns, palestras, etc., e trazer para a rede.
- Participação maior das escolas.

Comissão de causos
Trazer histórias curtas em todo encontro
Trazer estatísticas de todas as histórias recebidas

Enviar cartazes as entidades para provocar participação de parceiros

Comissão de meio ambiente
Lei da economia solidária,
Projeto Governo Federal agricultura familiar
Convidar pessoas da comunidade
CEI – esta trabalhando com projeto em ecologia (convidando pais para trazerem PETS, trabalhando a conscientização para não desperdiçar água , energia) – projeto em 2 meses e continuo.
Tomar como modelo a creche CEI e convidar o projeto SCUTATT para contribuir com o grafite.

Comissão de Mapeamento
Sugeriu – se que o grupo visite bairro para ter base de dados.
Precisa de mais pessoas para a comissão

Comissão Infra Estrutura
Sugestão demais entidades se reunirem para organização do próximo encontro.

Comissão Formação
Trazer pessoa que trabalha em grupo de rua para formação.

Definir cronograma para próximo encontro.

Pré encontro. 31/10/2008 Para organizar 9h00, local Cedeca.

4º Encontro 07/11/2008 8h30 as 12h00

Ata 2. Encontro

Ata da segunda reunião do Fórum “Tecendo a Rede”, realizado em cinco de setembro de dois mil e oito, reunindo diversas instituições e lideranças que desenvolvem trabalhos na região do Sapopemba.


O relatório, abaixo, apresenta resumo da reunião.

Abertura: Nilza

Abordou alguns itens discutidos no primeiro encontro, solicitando reforço para que fossem feitas outras propostas.

Objetivo do encontro:

Esse segundo encontro teve como finalidade manter a comunicação entre a rede e reforçá-la através da proposta de formação de comissões.

Apresentação: Foi realizado a dinâmica da “Bola de Jornal”, onde cada participante apresentou-se de forma breve. Essa dinâmica objetivasse na união da rede.

Após as apresentações tivemos uma pausa para o café.

Retomada de discussões:

Tiago reabriu as discussões convidando alguns participantes a falarem do trabalho que exercem.

Dentre os assuntos abordados ouvimos sobre violência, o fim da exclusão social, incentivo a produção cultural, valorização do bairro e o tempo ocioso da população onde foi compartilhado pela UBS Teotônio Vilela, o projeto de um centro de convivência para esporte e lazer.

Proposta de formação de Comissões (anexo):

A formação das comissões tem como intuito manter a rede unida e em constante comunicação.

- Comissão de Mapeamento de recursos;

- Comissão de Comunicação / Tecnologia da Informação;

- Comissão de Infra-estrutura;

- Comissão de Formação e

- Comissão de “Livro de Causos”.

Após a formação das comissões foi sugerido por Nilza a reunião desses grupos para se dar inicio as discussões.

Missão: Reconhecer e reunir equipamentos / projetos / instituições do distrito de Sapopemba, buscando ações articuladas para o atendimento da população.

FECHAMENTO

Próxima Reunião: 03/10/08 8h30min. CEDECA MPT.

Ata 1. Encontro

Ata da primeira reunião do Fórum “Tecendo a Rede “, realizado em oito de agosto de dois mil e oito, reunindo diversas instituições e lideranças que desenvolvem trabalhos nas regiões do Pró–Morar, Pq. Santa Madalena, Jd. Elba, Planalto Conjunto Teotônio Vilela entre outras.


O relatório, abaixo, apresenta a síntese das falas e os encaminhamentos.
Abertura: Valéria

“A rede já existe, o que falta somos nós”
Momento: idéia crescendo a rede

Objetivo do encontro : Thiago

O Núcleo de Proteção Especial Jd. Sinhá atende a demanda de vários bairros, dentre eles, Teotônio Vilela e Pró- Morar Sapopemba. Com isso, surgiu o contato com a UBS – Teotônio Vilela para estreitar as relações. Desse contato surgiu a idéia de convidar os vários projetos, em especial da região do Teotônio Vilela e Pró Morar, como forma de construir a rede.

Apresentação do Cronograma das Atividades do Encontro
Apresentação : cada participante apresentou-se de forma breve.
Abertura das discussões: Nilza

De um encontro informal entre o CEDECA e a UBS, percebeu-se que existem na região vários projetos que atuam com crianças e adolescentes, porém de forma isolada. Pensamos na possibilidade de montar um trabalho em conjunto na região. A proposta desse primeiro encontro é para nos conhecermos, saber o que está sendo feito na região, saber o que o outro está fazendo, para assim construirmos encaminhamentos. É importante nos conhecermos, nos olharmos, pois muitas vezes conversamos apenas por telefone no momento de fazer um encaminhamento, mas não sabemos com quem estamos falando. Reuniões desse tipo facilitam essa troca, esse conhecimento, e quando formos fazer um encaminhamento de um caso, talvez seja com outra qualidade. A rede está feita, falta emendar os pedaços. Aqui tem um monte de pedaços.

Neste momento foi aberto para que os Projetos apresentassem suas atividades:
Silvia/ Florinda (Ação Família) - trabalho com 1050 famílias do Pro Morar I e II resgatando-as, oferecendo oficinas, geração renda, palestras temáticas. A família é vista como um todo, desde crianças, jovens, adultos e melhor idade.
Ana Paula (CEC Dona Perseverança) – Relembrou um pouco da trajetória de D. Perseverança e de sua importância para a comunidade do Pró-Morar, finalizou dizendo que o CEC é “um pedaço do que ela deixou “. O Centro Educacional Comunitário atende 60/65 crianças de 6 à 11 anos. Têm um grupo de coral do Bom Parto e oficinas. Ela faz um convite para que venham conhecer o espaço.
Marilene- agente de prevenção - (Projeto Elas por Elas) - o Projeto oferece orientação sobre DST/AIDS nos lugares que menos se imagina: sacolão, feiras, supermercados, etc. Oferece teste rápido p/ HIV, preservativos, Plantão Jovem, Melhor Idade (prevenção na 3ª idade). Há uma ONG que atua no Betinho com cursos de informática gratuitamente, dessa forma busca-se quebrar barreiras do preconceito de não entrar no Ambulatório.
Rosângela (NPV - Nasci para voar) – educadora social - projeto existe há 9 anos, atende crianças e famílias em situação de ciclo de violência. Possui psicólogo, assistente social, advogados e educadores. Atendimento a 100 crianças (130 a 150 por mês). A equipe atua junto à demanda.
Lucélia e Andréia (NPE – Núcleo de Proteção Especial) - projeto piloto desde 2004. Trabalho voltado para medida socioeducativa e ciclo de violência. Atendem em média 120 adolescentes em cada núcleo, inclusos os de ciclo de violência, o que é ruim, pois deveriam separar do trabalho das medidas socioeducativas. Não há definição do que é ciclo de violência, é preciso de um trabalho a parte.

Há dois núcleos – Madalena e Jd. Sinhá.
“O adolescente não é nosso, é da rede”.

Andréia citou um caso de um adolescente que não conseguiu vaga na escola porque apresentou o encaminhamento do CEDECA. “O adolescente que foi encaminhado pelo CEDECA não conseguiu vaga, foi passado para diretora resolver. Esse adolescente teve conflito com a lei, contudo, devemos entender que ele não ficará para sempre.”
Renata (CDHS – Centro de Direitos Humanos de Sapopemba) - O CDHS nasceu em 2001 idealizado por Pablo e outros. Objetivo: levar denúncias de violação dos direitos humanos. Trabalha com “formação” para levar ao conhecimento da comunidade questões jurídicas, sociais e politizar a mesma. Cartilhas – abordagem policial e atendimento às mulheres. Fora daqui pensam que “Sapopemba é muito bem articulado” – refere-se a popularidade dos serviços em nossa região. Falou da importância de ir contra a política neoliberal e que o povo pode ter conhecimento do que pode ou não em relação a questões jurídicas de acordo com a demanda trazida pela comunidade. Dia de plantão jurídico: segundas-feiras das 9H às 12H, exceto em questões emergenciais. Há dois anos ganharam Prêmio Milton Santos. Agora, Prêmio Betinho segunda-feira 11/08/08 18H. Explicou como as pessoas podem ser sócias do CDHS.
Rutenéia (ex ACS) projeto Livre Acesso – Dentro da UBS – Jd. Elba. Mantido por colaboração pastoral e moradores. Demanda: rede escolar acompanhada por PSF, trabalham com atividades físicas entre outras.Um dos objetivos é dar continuidade ao PSF para comunidade. Endereço Custódio Martins (marginal oratório).
Rita / Miriam: sopão na igreja. “MÃOS QUE FAZEM” – trabalho artesanal – trata-se de mulheres da própria comunidade que procuram atender “famílias carentes?”— (existe uma comissão da sopa?).
Maristela (escola Aroldo de Azevedo) – “Os alunos vêm com problemas de casa” – afirma a importância do contato entre escola-ACS (Agentes Comunitárias de Saúde) na rede de forma efetiva para que a escola possa identificar e saber com quem está lidando e encaminhar esse aluno para o futuro. Em sua fala destacou seu propósito na escola ao assumir a direção “não pisar num solo que eu sentisse que é lixo”. A escola atende cerca de 3000 alunos segundo a mesma de 10 a 18 anos e 25 a 40 anos ou mais no pelo método EJA. Destacou que os próprios pais gostam de colaborar na escola – Política de Reconhecimento que pixar, fumar, quebrar ou destruir o ambiente escolar não é correto.
Maria Luísa (Cantinho da Esperança) – do projeto NASCE. Trabalham com crianças de 04 a 13 anos no período da tarde e 13 a melhor idade. Cadeirantes e com fraldas. “Trabalhamos com pedagogos, psicopedagogos, educadores objetivo: colocar criança na inclusão para escola – noções do que são cores números, cerca de 100 crianças. Falou da Unidade II que oferece entre outros serviços de marcenaria, pintura, trabalho com idéia da Itália, Ivone/João coord.120 crianças. Falou do serviço do Centro de Referência onde ela, Tânia e outras cuidam de famílias e buscam essas famílias que tenham portadores de DEF e que não fazem parte do atendimento. Atendimento às famílias de acordo com as necessidades.Oficina para gerar renda: falou da dificuldade das famílias em quebrar paradigmas para mães trabalharem em casa. Ensinam tear, artesanato, manicure, pintura, ioga etc. Rua Ibetaguassú. De início não temos vaga. Livro de demanda de acordo com pessoas que saem
Dora - FALA SAPOPEMBA – De olho nas políticas públicas, o projeto que tem dia para começar e terminar junto com a Fundação Abrinq Pelos Direitos da Criança e do Adolescente - inicio em 2007 atende 50 adolescentes que já tiveram conflito com a lei ou não. Trabalhar com saúde, educação, cultura, lazer. Despertar neles o sentimento de conhecer seus direitos, seu bairro e suas necessidades partindo da realidade do adolescente, entender porque é tão complicado ser atendido na UBS, ou de conseguir vaga em uma creche, despertar essa angústia para não cair na normalidade e sim criar um sentimento crítico e formar lideranças que não resumem em brigar ou gritar, mas enxergar que o problema está em outras esferas públicas.
Andréia – “Fechou o contrato para projeto de oficinas”.
Marilene - (Betinho) falou dos projetos Cidadania Arco-íris e Redução de Danos: buscar kit e orientação sobre hepatite. Projeto Elas, onde orientam DST/AIDS em vários espaços públicos.
Rafael (CAPS – Centro de Atenção Psicossocial) psicólogo Saúde Mental SAP/Elba, Reunidas II, Mascarenhas, entre outros.
Diretora UBS Madalena: apresentação do PSF.
Ariosvaldo - Escola Visconde de Taunay e Aroldo de Azevedo, apresentação.
Lia Conselho Tutelar - “Tem uma rede que está furada” – garantia de direitos das crianças e adolescente em todas as circunstâncias. O CT continua com divulgação da gestão 2005/08 – desde início criaram-se barreiras entre CT e população, objetivo desmistificar o CT punitivo, mas CT parceiro – junto com a rede social mapear o que não funciona na região. Recentemente discutir com a Saúde mental casos encaminhados para UBS para fortalecer contato com as famílias. Relatou as dificuldades em discutir casos com as UBS e dificuldades com as ACS em relação às informações em como denunciar, falar, ser encaminhado. Para isso, proposta com a saúde mental em trabalhar com as UBS’s formações de como encaminhar ou declarar à gerência que precisa denunciar, sem que as famílias sejam prejudicadas. Aproximar o que tem de importante dos núcleos sócio educativos, entidades, cedecas, ubs, escolas, entre outros, divulgar o Conselho Tutelar.
Nilza UBS – apresentação PSF, unidade, abordou dificuldades em atender a demanda Pró-morar. “Nós estamos tentando costurar essa rede”.
Maristela – falou dos encaminhamentos e quase esgotou o conselho tutelar de tantos encaminhamentos realizados. A escola reflete esse trabalho. “Espero que possamos contribuir para o desenvolvimento da comunidade em geral”. “A visão que as pessoas possuíam do Haroldo é que lá só tinha “bandidos”. A escola quer desmistificar isso onde a comunidade aprenda que esses jovens querem mudar, caminhar; destacou a importância em trabalhar junto ao CEDECA, melhorando a Liberdade Assistida, a questão da saúde, acabar com a depreciação, inseri-los na sociedade e mercado de trabalho.
Ivoneide movimento popular -
Construção UBS PRÓ-MORAR urgente com o PSF (Programa Saúde da Família)
Movimento popular, atos, discussões com autoridades. “Já tivemos muitas conquistas nos bairros, pensar em como fazer essas discussões com entidades, para controle social e discutir se está. Desafio para rede: discutir e conhecer sobre a saúde. Sugeriu que assistíssemos o vídeo “Políticas de Saúde no Brasil, constituição de 88 e conselhos municipais de saúde”. Abordou a importância da existência dos conselhos para chegar a verba do ministério da saúde para desenvolver projetos e que todas discussões devem ser passadas para os conselhos. São contra as OS.
Lorena: apresentação, “mapear o que funciona e o que não funciona, a rede está furada”
Cristiane: apresentação do caso que deu certo. Caso este que passou por diversos equipamentos da região, demonstrando dessa forma, a importância da construção da rede.
Como contribuir para a construção da rede?

Inicio proposta
Encaminhamentos

Nilza: pensar em algum trabalho junto para tecer a rede, o que pode ser feito daqui pra frente?
Marilene:vai fazer um trabalho no pro morar com plantão jovem e convida a todos quer endereços e que a gente continue conversando. Ofereceu-se para fazer trabalho de orientação em DST/AIDS para o Sopão
Ana Paula: manter a rede atualizada.
Reunião trimestral ou mensal
Mapeamento serviços
Troca de atendimentos
Encaminhamentos
Cada equipamento tire um representante para trabalhar no fórum da criança / adolescente.
Dora: convidou para Fórum da criança adolescente que se realiza toda 3ª. Sexta-feira Santa Rosa de
Lima, Cristóvão de Vasconcelos reunião mensal.
Lorena: divulgação de endereços, representantes mínimos para garantir participação.
Ivoneide: Reuniões movimentos populares e fórum para divulgação de datas e horários com discussões específicas, precisamos desse espaço para trocar informações e de vários atores envolvidos.
Maristela:universalizar, usar um local, uma vez por mês para discutir o que funciona e o que não funciona. Ampliar rede
Nilza: resgatar objetivo do encontro, o que a gente pode fazer junto, eventos maiores dependerão de encaminhamentos a partir de hoje.
Maristela: falta informação e mostrar para o público a função de cada órgão. A escola está isolada, as pessoas não sabem o que buscar.
Lorena: Levar a sério como uma empresa; cadastrar todos envolvidos;distribuir funções; organizar; administrar de forma efetiva; resgatar casos que deram certo e registrá-los.
Andréia: iniciou com angústias da drogadição trabalhar em parcerias como na Arquiteto e buscar famílias para grupos de formação.
Rita: chamar as mães para participar da discussão, pois em casa conversa com seu filho, mas não vê o que ele faz na escola.
Vera ACS: as ações já existem de forma isoladas, a partir desses encontros além de organizar informações através do fórum e discutir planejar ações onde cada um possa contribuir com seu trabalho em eventos em parcerias.
Neves: trabalhar com as mães, o psf já atende essa demanda, convidou a todos para visitar esse trabalho.
Ivoneide: que os educadores venham discutir quem atingir e seus objetivos para não discutir apenas casos específicos.

FECHAMENTO

PROXIMA REUNIÃO 05/09/08 8h30min. CEDECA MPT

DEFINIR COMISSÃO

TRAZER EM CD O SERVIÇO PRESTADO